Com casas cada vez mais modernas e cheias de gadgets, cafeterias equipadas com Wi-Fi e a internet móvel disponível em praticamente todos os cantos do planeta, parece que não precisamos de locais dedicados que forneçam acesso à internet ao público. Então, estariam os cyber cafés mortos? De jeito nenhum! Além disso, novos negócios surgem em todos os lugares, enquanto aparentemente fazem a transição da forma tradicional para o novo modelo de espaços compartilhados para vários jogadores. Vamos examinar os altos e baixos da indústria de cyber cafés e capturar suas tendências promissoras.

Os anos 2000 trouxeram a onda dos cyber cafés, lan houses e outros centros de acesso a internet. Representando a velha guarda do ramo, conheça os locais que eram o top do top da indústria no passado.

Registrado inicialmente como easyEverything, e depois rebatizado para easyInternetcafé, este negócio foi idealizado pelo empresário grego Sir Stelios Haji-Ioannou, também conhecido como fundador da empresa aérea de baixo custo easyJet. A ideia era dar fácil acesso à internet em uma escala global e, sendo inovador para o período, estabeleceu em 1999 o primeiro cyber café a funcionar 24 horas por dia.

Ao contrário da maioria dos cyber cafés tradicionais, o local em Londres proporcionava um espaço arejado de quase 900 metros quadrados com 400 PCs e acesso de alta velocidade à internet. Embora definisse taxas horárias muito mais baixas (até 80%) do que os concorrentes, o modelo de negócios implicava em preços flexíveis com base no número de usuários. Quanto mais os clientes usavam os serviços, mais altas ficavam as taxas por hora e vice-versa. Por exemplo, um usuário podia obter três horas de conexão com a Internet por um dólar pago fora do horário de pico ou apenas 15 minutos de acesso pelo mesmo preço em horários de pico.

Ao longo dos anos, a empresa se expandiu para Paris, Roma, Madrid e várias outras cidades europeias. Em 2000, a expansão levou à inauguração de uma unidade da easyEverything ao centro de Nova York. Com 800 PCs alinhadas em dois andares dos 1700 metros quadrados do empreendimento, entrou para o Guinness como o maior cybercafe do mundo. Além do acesso a internet, a loja oferecia serviços extras, incluindo impressão, download e webcams, por um custo adicional.

Para além da Europa, atualmente temos o Helix eSports que se autodeclara como o maior hub dedicado a e-Sports nos Estados Unidos. A primeira unidade foi aberta com 150 estações de jogos em North Bergen em 2019, seguido por outra unidade no Patriot Place com mais de 100 PCs. O negócio está indo tão bem que a Helix está prestes a inaugurar o terceiro hub.

E não esquecemos da Ásia. O centro de esportes Wolfz localizado em Shenzhen, China, chegou ao mercado em 2017, oferecendo mais de 1600 metros quadrados de espaço com 230 PCs de última geração. Por lá, dá para assistir torneios ao vivo e jogar seus jogos favoritos em um ambiente mais social. Além disso, as Filipinas chegaram ao topo em 2020 ao inaugurar a TNC Cebu HQ com mais de 400 estações Acer Predator. Agora, a TNC pode reivindicar o título de maior cyber café do sudeste da Ásia.

A tendência é óbvia, enquanto os cyber cafés tradicionais estão sendo deixados para trás, focar em e-Sports é a nova tendência.

À medida que a popularidade dos e-Sports continua crescendo e os equipamentos de jogos de primeira linha permanecem inacessíveis para muitos jogadores, os cyber cafés modernos podem oferecer um ambiente necessário, juntamente com serviços extras para os jogadores.

Portanto, este não é o fim da história e pode ser você quem vai continuar.